Sorteio Mini kit para sala de aula

As regrinhas são:

1 -  Seguir  publicamente o blog Pro Dani.

2 - Divulgar o sorteio em seu blog na postagem e barra lateral. 

3 - Deixar um comentário  com seu nome,

cidade, link do blog onde divulgou o sorteio e seu e-mail. 

Portfólio

Olá queridos! 

     Me chamo Lucimeire, tenho 35 anos. Minha formação inicial é em Magistério pela Escola Normal de Ceilândia. Atuo na Secretaria de  Educação  há 15 anos. Sou uma pessoa alegre e adoro fazer amizades, tanto que já tenho alguns amigos do curso no meu Facebook. Gosto de aprender e também de ensinar, de modo que se alguém precisar de algo pode contar comigo. Atualmente estou como coordenadora do BIA. 

 Acredito que a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC's) em sala de aula é muito rica. Pretende-se, com esta ação de formação promover o desenvolvimento curricular, a integração interdisciplinar das TIC’s, a elaboração de recursos educativos digitais e a sua aplicação no processo de ensino/aprendizagem, de forma a fomentar o desenvolvimento de mais e melhor ensino e aprendizagem.

Pretende-se ainda promover a reflexão sobre metodologias de aplicação das TIC no processo de ensino/aprendizagem, incentivar a produção, pelos professores, de materiais de apoio ao ensino e sua disponibilização on-line, prolongando os momentos de aprendizagem no tempo e no espaço.
As ferramentas de comunicação e interação à distância proporcionados pelas TIC’s podem ser potenciadas na promoção de boas práticas nos vários contextos e modelos de aprendizagem, de que são exemplo o trabalho colaborativo e as comunidades virtuais de aprendizagem.

     A leitura dos textos:  O professor pensador e reflexivo e A aprendizagem continuada ao longo da vida, me levaram a pensar na maneira que nós professores muitas vezes enxergamos a aprendizagem. Não são raras as vezes que  esquecemos que nosso aluno trás de casa muitos aprendizados e nós o forçamos a esquecer o que ele sabe e aprenda o que acreditamos que seja o certo.

Essa realidade me fez relembrar  um trecho do  filme “ The Wall” do Pink Floyd, onde o aluno Pink é ridicularizado por compor poemas e as crianças são tratadas como “apenas mais um tijolo no muro”.  Ainda que seja um filme  do inicio da década de 80, é possível ver que muitos professores ainda acreditam que ao desrespeitar os conhecimentos e interesses de seus alunos estarão mantendo o controle sobre sua turma.

Valente diz em seu texto “Durante a educação escolar - educação infantil, fundamental, média e universitária -, gradativamente a predisposição de caçador-ativo de informação é oprimida, e os estudantes não aprendem mais interagindo com o meio que os cerca, mas sim sendo formalmente ensinados.”  Quantas vezes nós professores não permitimos que nossos alunos pesquisem, questionem e até cobramos que as respostas deles nas interpretações de texto, sejam com as nossas palavras?

Eu particularmente acredito que quando estou dando aula, não apenas dou acesso ao conhecimento formal ao meu aluno, mas aprendo com eles. Muitas vezes surgem questionamentos em sala que naquele momento não sei responder com propriedade, então proponho que todos possamos pesquisar sobre a questão e trazer as respostas na próxima aula (geralmente trabalho com 4º ano).

É muito rica a aula do dia seguinte, muitos pesquisam e tem o prazer em compartilhar suas descobertas. Quanto as inovações que chegam à escola, gosto de participar da inserção dessas. Sejam elas projetos, tecnologias ou até mesmo estratégias que favoreçam ao meu aluno uma aprendizagem significativa.

Friedrich Froebel foi um dos primeiros educadores a considerar o início da infância como uma fase de importância decisiva na formação das pessoas – idéia hoje consagrada pela psicologia, ciência da qual foi precursor. Para ele, as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. Não são apenas diversão, mas um modo de criar representações do mundo concreto com a finalidade de entendê-lo. Com base na observação das atividades dos pequenos com jogos e brinquedos, Froebel foi um dos primeiros pedagogos a falar em auto-educação. A criança, segundo o educador, trazia em si a semente divina de tudo o que há de melhor no ser humano. Cabia à educação desenvolver esse germe e não deixar que se perdesse. Para ele o caminho para isso seria deixar a criança livre para expressar seu interior e perseguir seus interesses, adotava, assim, a idéia contemporânea do “aprender a aprender”. Para ele, a educação se desenvolve espontaneamente. Quanto mais ativa é a mente da criança, mais ela é receptiva a novos conhecimentos. A pedagogia de Froebel pode ser considerada como defensora da liberdade. O educador acreditava que as crianças trazem consigo uma metodologia natural que as leva a aprender de acordo com seus interesses e por meio de atividade prática. Ele combatia o excesso de abstração da educação de seu tempo, argumentando que ele afastava os alunos do aprendizado.

 O Prof. Dr. Ladislau Dowbor em sua entrevista sobre Educação e Tecnologia, concordo que estamos vivendo uma explosão de conhecimentos, e de novas tecnologias, e também que a escola deve repensar o seu papel tornando-se menos lecionadora, e mais mediadora dos múltiplos espaços de conhecimento que se multiplicam continuamente, como televisão, internet, celulares, ipod, etc.

São tantos conhecimentos e necessidades que temos que organizar como escola, no entanto é fácil falar que precisamos modificar nosso modo de dar aula. O currículo da escola pública do DF contempla as idéias do professor Ladislaw, mas ainda é muito complicado convencer os professores que estes não devem mais seguir aquela lista imensa de conteúdos e sim trabalhar as habilidades propostas no currículo.

Não basta que conheçamos as novas tecnologias e que nosso currículo vise uma educação global, precisamos mudar a concepção tradicionalista que trazemos há décadas enraizadas na educação que tivemos e na que oferecemos aos nossos alunos.